Kia Ora Amigos,
Na coluna de nutrição desta semana conheceremos um pouco mais sobre o índice glicêmico dos alimentos. Pela minha experiência em academias, workshops, palestras e nas conversas com interessados em assuntos sobre nutrição, percebo a grande preocupação em relação ao consumo de carboidratos. Muitos retiram este nutriente da refeição noturna, outros classificam como o vilão da história. O que precisamos saber é que se trata do principal nutriente da nossa dieta. Cerca de 55% até 65% do total de energia que ingerimos deve ser de alimentos ricos neste nutriente.
A dica que deixo para vocês é atenção na quantidade ingerida e no tipo de carboidrato. Costumo dizer que sua ingestão deve ser: “pela manhã como um rei, pela tarde como um príncipe e pela noite como um mendigo”. Outra atenção deve ser dada ao tipo de carboidrato, ou seja, ao índice glicêmico de cada um. Sobre este assunto você encontra um pouco mais em nosso bate papo desta semana.
Boas escolhas alimentares e um grande abraço.
Júnior Simeão
Índice Glicêmico é um aliado na dieta
Controlar o consumo de carboidratos reeduca a alimentação e ajuda a perder peso
Consumir alimentos com baixo índice glicêmico ajuda a perder peso e estimular o metabolismo
Hábito e obrigação para os diabéticos, o controle do Índice Glicêmico (IG) também pode ser incorporado à rotina de quem deseja manter ou perder peso. O método propõe o controle na ingestão de carboidratos.
Miriam Nogueira Martinez, nutricionista do Hospital São Luiz de São Paulo, explica que todo carboidrato tem capacidade de elevar a glicemia do organismo. Alguns, porém, têm efeitos maiores e, conseqüentemente, são mais danosos para quem deseja perder medidas.
Segundo a especialista, quanto mais doce e menos integral for o alimento, maior será seu índice glicêmico. Ela alerta que essa variação depende muito do tipo do carboidrato. O índice de referência universal usado pelos nutricionistas é o pão branco, que é comparado à própria glicose, e tem o nível 100.
Quando o índice é alto, como o caso do pãozinho (100) ou do chocolate (em média 70), o organismo reage com uma resposta exagerada por conta do excesso de glicose no sangue, pontua a especialista. A absorção é mais rápida e provoca, rapidamente, uma quebra brusca da glicose, responsável por gerar a sensação de fome pouco tempo após a refeição. Essa reação não ocorre com os alimentos de baixo ou médio nível. O índice funciona com um regulador: ajuda a controlar o apetite e a evitar a fome precoce.
“Devemos considerar o índice como um farol. O vermelho representa os alimentos mais doces, com alto valor na tabela. O amarelo é um alerta, pois corresponde aos alimentos com um nível que vai de 56 a 69, e o verde são aqueles que têm um índice abaixo de 55.”
O sinal verde, porém, não é um aval para o consumo deliberado. Antonio Cláudio Duarte, médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ), explica que muitos alimentos extremamente gordurosos possuem um baixo valor glicêmico.
“Existem alimentos que são ricos em gordura, mas têm um baixo índice. O amendoim está entre o nível médio e baixo, mas tem muita gordura, o que eleva a caloria da dieta. A melancia, em contrapartida, possui 103 de índice. Ela não precisa ser banida, mas deve ser consumida com moderação.”
Para os especialistas, conhecer o método e saber substituir os alimentos é fundamental. Eles alertam, porém, que as tabelas ainda não são baseadas na alimentação do brasileiro, a referência é internacional.
“É importante procurar ajuda de um nutricionista porque as fontes não trabalham com a realidade da comida do nosso País”, diz Miriam.
Resultados e indicação
Conhecer o índice glicêmico dos alimentos e basear a alimentação nesse método requer disciplina, mas não tem contra-indicação. Os resultados, segundo os médicos, são positivos e rapidamente visíveis. “Essa dieta reeduca o paciente. Ingerir comidas mais ricas em vitaminas, minerais, fibras e menos calóricas ativa o metabolismo."
Segundo a nutricionista do Hospital São Luiz, o intestino funciona melhor, e isso se reflete na saúde da pele e do cabelo. Nas primeiras semanas, a perda de peso é mais acelerada, depois o corpo responde com menor intensidade. "O controle do índice não precisa ser feito apenas para quem deseja perder peso, é ideal para aqueles que buscam uma alimentação saudável."
Tabela de Índice Glicêmico de Alimentos
Fonte: RG Nutri Identidade em Nutrição
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fonte: adaptado FAO/WHO, 1998
Show de bola Júnior!!!
ResponderExcluirPensei em pedir o índice glicêmico quando vi a primeira postagem, e vc como é fera já mandou!!!
Parabéns!!! Adorei!
Beijo.
Oi De!! Realmente a matéria e a tabela de índice glicêmico vão nos ajudar bastante.
ResponderExcluirO Junior mandou MUITO bem em nos enviar!
Agora é hora de incentivar a galera a experimentar essa alimentação com indice glicêmico mais baixo e de absorção mais lenta!
Vamos em frente!
Valeu Galera,
ResponderExcluirObrigado Denise e Cris.
Espero pelo menos contribuir de alguma forma dentro do objetivo deste metaprojeto.
Beijos e abraços.
Júnior Simeão
muito interessante e proveitoso. e da pra pelo menos tentar seguir essas orientações, não é nada de impossivel!!!
ResponderExcluirjunior, queria sugerir um assunto para as proximas materias: uma relaçao entre proteinas e carboidratos, no ganho de massa muscular e redução de percentual de gordura.
aguardo... e parabens pela materia!!!
forte abraoço amigo