sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aí vai uma matéria bem bacana e de fácil entendimento para tirar algumas dúvidas comuns sobre a musculação.


Musculação sem mistérios: Que tipo de treino devo utilizar?

Musculação sem mistérios Que tipo de treino devo u


Faremos agora um mergulho no mundo da musculação para esclarecer dúvidas que ainda perseguem algumas pessoas. Muitas delas querem saber quais os tipos de treinos mais adequados aos seus objetivos e como executá-los.
Qual o seu objetivo? Cada pessoa, após certo tempo de treinamento, adapta as técnicas, métodos e exercícios, de acordo com o seu nível de condicionamento, potenciais genéticos e objetivos. Uma correta programação de treinamento é essencial tanto para iniciantes, como para atletas. As pessoas reagem de forma diferente a estímulos iguais, por isso, a individualidade deve ser observada ao iniciar um tipo de treinamento.

Vamos analisar os diferentes tipos de treinamento feitos na musculação:

Hipertrofia muscular
É o aumento na secção transversa do músculo, ou seja, aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes. Este aumento de massa muscular depende de vários fatores, como resposta individual ao treinamento, intensidade e duração do programa de treino.

Trabalho a ser feito
Repetições: de 6 a 12 repetições com carga entre 67% e 85% 1 RM (uma repetição máxima).
Séries por grupo muscular: maior que 3 séries.
Freqüência semanal para o mesmo grupo muscular: de 1 a 3 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso menor que 1 minuto e 30 segundos.
Velocidade de execução dos exercícios: lenta.
O tempo de tensão é um importante estímulo para ajudar no aumento da hipertrofia muscular.

Força muscular
É a capacidade de exercer força máxima para um dado movimento corporal. O aumento da força segue um certo curso temporal. Uma maior parcela de contribuição para este aumento vem da adaptação neural (melhora da coordenação e eficiência do exercício), porém, com o passar do tempo, a contribuição do aumento de massa muscular se torna essencial, para o aumento de força.

Trabalho a ser feito
Repetições: inferiores a 6, com carga superior a 85% de 1RM. Isto significa cargas altíssimas, perto da máxima.
Séries por grupo muscular: maior que 4 séries.
Freqüência semanal para o mesmo grupo muscular: de 2 a 3 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso de em média 3 minutos.
Velocidade de execução dos exercícios: lenta.

Potência muscular
É a combinação entre a velocidade e a força. Quanto maior a força ou a velocidade de execução, maior será a potência gerada. A potência muscular pode ser determinada com um único movimento (como nos levantamentos de peso) ou com uma série de movimentos aeróbios, com um grande número de movimentos repetitivos.

Trabalho a ser feito
Repetições: as repetições podem variar, mas geralmente são inferiores a 10, utilizando pesos altos ou moderados, entre 30% e 90% de 1RM, dependendo da modalidade escolhida.
Séries por grupo muscular: maior que 4 séries.
Freqüência semanal para o mesmo grupo muscular: de 2 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso maior que 3 minutos.
Velocidade de execução dos exercícios: rápida.

Resistência muscular
É o tempo máximo em que um indivíduo é capaz de manter a força isométrica ou dinâmica em um determinado exercício ou capacidade de manter a capacidade contrátil do músculo.

Trabalho a ser feito
Repetições: de 15 a 50, com até 65% de 1RM ou seja com cargas leves e moderadas.
Séries por grupo muscular: de 2 a 3 séries.
Freqüência semanal para o mesmo grupo muscular: de 3 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 24 a 48 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: de 30 segundos a 2 minutos.
Velocidade de execução dos exercícios: moderada.

A escolha dos treinos a serem trabalhados será feita a partir principalmente dos seus objetivos, levando em conta o seu nível de condicionamento físico e disponibilidade de tempo.
Por: Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aí vai uma sugestão de treino para a região abdominal, que combina atividade aeróbia com exercícios localizados para o abdômen. A ideia é potencializar seu tempo na academia, ou ao ar livre, através desse treino 2 em 1. Além, é claro, de aumentar o gasto calórico em relação a uma sessão tradicional de abdominais! Voltado para INICIANTES, INTERMEDIÁRIOS e AVANÇADOS. Basta seguir a opção adequada ao seu nível. Aproveite!

 Os exercícios abdominais promovem a saúde e também a estética. 

O importante não é só a barriga de “tanquinho”!

O objetivo dos exercícios abdominais é o fortalecimento dos músculos da parede abdominal. Sua prática regular, unida a uma atividade física aeróbia e uma boa alimentação (DIETA), traz inúmeros benefícios. Vejam alguns:
·       Equilíbrio postural;
·       Sustentação visceral;
·       Eficiência respiratória;
·       Eficiência do processo digestivo;
·       Prevenção contra traumatismo;
·       Prevenção contra diástases;
·       Proteção a área abdominal sujeita a hérnias;
·       Melhora da estética.
Além disso, os músculos da parede abdominal têm importante função na estabilização da coluna e no controle do posicionamento do tronco.
“Os músculos abdominais, quando não trabalhados, fazem com que nosso estômago fique mais dilatado, por não encontrar resistência, e com isso a tendência passa a ser uma maior ingestão de alimentos”.
Tudo isso nos dá motivos de sobra para começar, ou continuar, exercitando a musculatura abdominal. Não é mesmo? Vamos começar?

Um abraço, 
Marcia Angeli

Programa para ser feito 2 ou 3 vezes por semana, em dias alternados.
Este método de treinamento, no qual alterna-se exercícios localizados e aeróbios, está fundamentado na teoria de diz que: “quando os exercícios localizados são combinados com o aeróbio, o metabolismo e a queima de calorias atingem o máximo valor possível."






segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Indice Glicêmico


Kia Ora Amigos,
Na coluna de nutrição desta semana conheceremos um pouco mais sobre o índice glicêmico dos alimentos. Pela minha experiência em academias, workshops, palestras e nas conversas com interessados em assuntos sobre nutrição, percebo a grande preocupação em relação ao consumo de carboidratos. Muitos retiram este nutriente da refeição noturna, outros classificam como o vilão da história. O que precisamos saber é que se trata do principal nutriente da nossa dieta. Cerca de 55% até 65% do total de energia que ingerimos deve ser de alimentos ricos neste nutriente.
A dica que deixo para vocês é atenção na quantidade ingerida e no tipo de carboidrato. Costumo dizer que sua ingestão deve ser: “pela manhã como um rei, pela tarde como um príncipe e pela noite como um mendigo”. Outra atenção deve ser dada ao tipo de carboidrato, ou seja, ao índice glicêmico de cada um. Sobre este assunto você encontra um pouco mais em nosso bate papo desta semana.
Boas escolhas alimentares e um grande abraço.
Júnior Simeão

Índice Glicêmico é um aliado na dieta
Controlar o consumo de carboidratos reeduca a alimentação e ajuda a perder peso

Consumir alimentos com baixo índice glicêmico ajuda a perder peso e estimular o metabolismo
Hábito e obrigação para os diabéticos, o controle do Índice Glicêmico (IG) também pode ser incorporado à rotina de quem deseja manter ou perder peso. O método propõe o controle na ingestão de carboidratos.
Miriam Nogueira Martinez, nutricionista do Hospital São Luiz de São Paulo, explica que todo carboidrato tem capacidade de elevar a glicemia do organismo. Alguns, porém, têm efeitos maiores e, conseqüentemente, são mais danosos para quem deseja perder medidas.
Segundo a especialista, quanto mais doce e menos integral for o alimento, maior será seu índice glicêmico. Ela alerta que essa variação depende muito do tipo do carboidrato. O índice de referência universal usado pelos nutricionistas é o pão branco, que é comparado à própria glicose, e tem o nível 100.
Quando o índice é alto, como o caso do pãozinho (100) ou do chocolate (em média 70), o organismo reage com uma resposta exagerada por conta do excesso de glicose no sangue, pontua a especialista. A absorção é mais rápida e provoca, rapidamente, uma quebra brusca da glicose, responsável por gerar a sensação de fome pouco tempo após a refeição. Essa reação não ocorre com os alimentos de baixo ou médio nível. O índice funciona com um regulador: ajuda a controlar o apetite e a evitar a fome precoce.
“Devemos considerar o índice como um farol. O vermelho representa os alimentos mais doces, com alto valor na tabela. O amarelo é um alerta, pois corresponde aos alimentos com um nível que vai de 56 a 69, e o verde são aqueles que têm um índice abaixo de 55.”
O sinal verde, porém, não é um aval para o consumo deliberado. Antonio Cláudio Duarte, médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ), explica que muitos alimentos extremamente gordurosos possuem um baixo valor glicêmico.
“Existem alimentos que são ricos em gordura, mas têm um baixo índice. O amendoim está entre o nível médio e baixo, mas tem muita gordura, o que eleva a caloria da dieta. A melancia, em contrapartida, possui 103 de índice. Ela não precisa ser banida, mas deve ser consumida com moderação.”
Para os especialistas, conhecer o método e saber substituir os alimentos é fundamental. Eles alertam, porém, que as tabelas ainda não são baseadas na alimentação do brasileiro, a referência é internacional.
“É importante procurar ajuda de um nutricionista porque as fontes não trabalham com a realidade da comida do nosso País”, diz Miriam.
Resultados e indicação
Conhecer o índice glicêmico dos alimentos e basear a alimentação nesse método requer disciplina, mas não tem contra-indicação. Os resultados, segundo os médicos, são positivos e rapidamente visíveis. “Essa dieta reeduca o paciente. Ingerir comidas mais ricas em vitaminas, minerais, fibras e menos calóricas ativa o metabolismo."
Segundo a nutricionista do Hospital São Luiz, o intestino funciona melhor, e isso se reflete na saúde da pele e do cabelo. Nas primeiras semanas, a perda de peso é mais acelerada, depois o corpo responde com menor intensidade. "O controle do índice não precisa ser feito apenas para quem deseja perder peso, é ideal para aqueles que buscam uma alimentação saudável."


Tabela de Índice Glicêmico de Alimentos
                                     
Fonte: RG Nutri Identidade em Nutrição

ALIMENTO
IG
n
BISCOITOS/BOLOS
cookies
90±3
9
cream cracker
99±4
8
muffins
88±9
8
bolo
87±5
9
PÃES
trigo branco
101±0
5
grão de cevada
49±5
3
farinha de cevada
95±2
2
grão de centeio
71±3
6
farinha de centeio
92±3
10
farinha integral
99±3
12
CEREAIS MATINAIS
all bran
60±7
4
corn flakes
119±5
4
musli
80±14
4
aveia oat bran
78±8
2
mingau de aveia
87±2
8
FRUTAS
banana
83 ±6
5
banana verde
51±8
2
banana madura
82±8
2
kiwi
75±8
2
laranja
62±6
4
maçã
52±3
4
manga
80±7
2
pêssego em calda
67±12
3
pêra
54±4
4
suco maçã
58±1
2
suco laranja
74±4
3
LEITE E DERIVADOS
iogurte c/ açucar
48±1
2
iogurte c/ adoçante
27±7
2
leite integral
39±9
4
leite desnatado
46
1
sorvete
84±9
6
MASSAS
espaguete branco
59±4
10
macarrão
64
1

ALIMENTO
IG
n
BATATAS
assada
121±16
4
cozida
80±2
3
frita
107
1
doce
77±11
2
GRÃOS
milho-fubá
98±1
3
arroz branco
81±3
13
arroz-baixo teor amilose
126±4
3
arroz-alto teor amilose
83±5
3
arroz instantâneo
128±4
2
arroz parborizado
68±4
13
mandioca
115±9
1
LEGUMINOSAS
feijão cozido
69±12
2
grão de bico
47±2
3
Grão de bico enlatado
59±1
2
feijão fava
42±6
7
feijão fava enlatado
74
1
lentilha
38±3
6
lentilha verde
42±6
3
lentilha verde enlatada
74
1
ervilha verde seca
56±12
2
ervilha verde
68±7
3
soja
23±3
3
DIVERSOS
batata chips
77±4
2
chocolate
84±14
2
nozes
21±12
3
pipoca
79
1
AÇÚCARES
frutose
32±2
2
glicose
138±4
8
lactose
65±4
2
mel
104±21
2
sacarose
87±2
5
fonte: adaptado FAO/WHO, 1998