sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Exercício diário de 15 minutos pode render 3 anos de vida. Para os resultados 416 mil pessoas foram acompanhadas por 13 anos. Históricos de saúde e os níveis de atividade física realizados foram estudados.

Fazer apenas 15 minutos de exercício moderado por dia pode acrescentar três anos na vida de uma pessoa, indicou uma pesquisa em Taiwan.

A maioria das pessoas tem dificuldades para manter a recomendação de 30 minutos diários de exercício, cinco dias por semana, e especialistas esperam que ao identificar uma dose menor, mais pessoas estarão motivados a levantar do sofá.

O pesquisador Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde de Taiwan, disse que dedicar 15 minutos do dia a formas moderadas de exercício, como um andar mais acelerado, poderia beneficiar a todos.

"É para homens, mulheres, jovens e idosos, fumantes, pessoas saudáveis e não tão saudáveis. Médicos, quando atendem a qualquer tipo de paciente, esse é um conselho que serve para todos", disse Wen.

Wen e seus colegas, que publicaram suas descobertas na revista médica "The Lancet" nesta terça-feira, acompanharam cerca de 416 mil pessoas durante 13 anos, analisando seus históricos de saúde e os níveis de atividade física realizados em cada ano.

Depois de considerar as diferenças de idade, peso, sexo e uma série de outros indicadores ligados à saúde, eles descobriram que os que faziam apenas 15 minutos de exercícios moderados por dia aumentavam a expectativa de vida em três anos, comparados àqueles que permaneciam inativos.

"Nos primeiros 15 minutos... os benefícios são gigantescos", disse Wen.

O exercício diário também está ligado à uma incidência menor de câncer, e parece reduzir as mortes ligadas ao câncer em uma em cada dez pessoas.

"Cedo ou tarde, as pessoas vão morrer, mas comparado com o grupo inativo, o grupo que faz um pouco de exercício tem uma redução de 10% na mortalidade por câncer", diz Wen.

Da Reuters

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Treinamento funcional ajuda a evitar lesões nas atividades do dia a dia

O preparador físico Allan Menache ensina série de treinamento funcional


Quem circula pelo ambiente de malhação sabe o quanto o termo “treinamento funcional” ganhou notoriedade nos últimos anos. Febre nos EUA, o conceito tornou-se popular no Brasil há não muito tempo. Primeiro, entre os praticantes de esportes de alto desempenho. Agora, entre frequentadores de academia e mesmo entre gente que não é fã desse universo. O bom é que a prática pode beneficiar de crianças e idosos a atletas.

A ideia principal é que o treino físico seja adaptado à funcionalidade dos movimentos do dia a dia, ou de uma modalidade específica de esporte. Portanto, além de trabalho muscular e alongamento, o repertório inclui exercícios de resistência física, equilíbrio e coordenação motora. O resultado, além do fortalecimento muscular e do ganho de agilidade, é a prevenção de lesões e a melhora na qualidade de vida.

O conceito não tem nada de novo, mas ganha roupagens diferentes de acordo com a linha de trabalho do preparador físico. No caso do Core 360º, criado pelo professor Luciano D’Elia, um dos precursores do treinamento funcional no Brasil, existe uma preocupação em fortalecer o centro (“core”) do corpo, ou seja, a região que engloba abdome, coluna e glúteos.

“É do centro do corpo que deve partir todo treinamento de força, porque essa é a região responsável por acelerar e desacelerar os movimentos”, explica o preparador físico Allan Menache, que trabalha no Instituto Mar Azul, um centro de medicina esportiva em São Paulo. Aliado ao trabalho global, o treino traz eficiência aos movimentos, o que aumenta a performance e evita torções, rompimentos e outros problemas.
Prevenção em casa

Com a colaboração da treinadora Vanessa Fernandes, Menache preparou uma série de exercícios para o UOL Ciência e Saúde com foco em iniciantes ou donas de casa. O passo a passo inclui movimentos simples, que incluem alongamento, fortalecimento do “core” e exercícios de força e equilíbrio.

Claro que é fundamental consultar um especialista antes de iniciar qualquer atividade física, e o certo é ser acompanhado por um profissional. Mas a série foi idealizada para quem prefere fazer exercícios em casa, e há versões facilitadas para certos movimentos.

O treinamento funcional ajuda a evitar lesões ao realizar atividades domésticas como lavar louça, carregar peso e limpar a casa. “Quando uma pessoa levanta um peso de maneira errada, alguns pontos da coluna sofrem uma compressão equivalente a cinco vezes o peso dela, afirma D'Elia. Além dos exercícios, alguns conselhos também ajudam na prevenção de lesões:

Lavar a louça é uma atividade que costuma sobrecarregar a coluna. A altura da pia deve ser calculada para ficar pelo menos na altura do quadril de quem lava

Sempre que se abaixar para guardar as compras no armário, ou carregar a criança no colo, lembre-se de dobrar os joelhos, trazer o peso perto do tronco e só então levantar

Pode parecer exagero, mas uma rápida sessão de alongamento antes de começar a faxina de casa pode fazer uma diferença grande, ensina Menache

Ao fazer qualquer tipo de atividade física, inclusive o trabalho doméstico, é preciso prestar atenção à postura: coluna ereta, ombros para fora e músculos do abdome contraídos

Além do treino proposto, tire meia hora do dia para uma atividade aeróbica, como caminhar ou andar de bicicleta

Matéria tirada do site: http://www.core360.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A postagem dessa semana é para pilhar os Treinadores da Body Systems e todos os loucos por treinamento PESADO! Crossfit. Se liga no treino que o Glen passou pra gente no último treinamento que fizemos com ele aqui em São Paulo. Totalmente PUNK!

Veja o Cross fit que o Glen passou para os Treinadores que vieram treinar o MTA aqui em São Paulo!

Circuito formado por 4 diferentes exercícios:
1- Arremesso agachando até embaixo e enconstando os cotovelos nos joelhos.
2- Burpees saltando pra cima do step.
3- Flexões de braço
4- Abdominais com pés juntos e joelhos abduzidos, quase encostando no chão (como um sapo de barriga pra cima). Eleva a parte superior do tronco e encosta as duas mãos nos calcanhares.


Na 1ª rodada, fazer: 10 repetições do exercício 1 / 10 reps do exercício 2 / 10 reps do exercício 3 / 10 reps do exercício 4. Voltar pro início e fazer 9 reps do 1, do 2, do 3, do 4, depois 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.
Quando terminar todas as 10 rodadas, fazer  50 Burpees no chão, sem step.
Veja no vídeo a demonstração dos Burpees no chão:



O que é CROSSFIT?


Imagem: CrossFit Spotsy
Imagem: CrossFit Spotsy

Nós treinamos para sermos os melhores possível nos mais variados tipos de proezas físicas ao invés de irmos ao extremo em apenas uma ou duas aptidões físicas como força ou resistência. 
Crossfit é o principal programa de treinamento de força e condicionamento físico usado em muitas academias de polícia, grupos de operações táticas (como SWAT), unidades de operações especiais do exército americano (como os US Marines), por campeões de artes marciais e centenas de outros atletas de elite e profissionais pelo mundo, assim como por mães, avós, crianças e até mesmo pessoas com necessidades especiais.


O crossfit proporciona um tipo de condicionamento físico que por definição é amplo, geral e inclusivo; ou seja, nossa especialidade é não sermos especializados.
Foto tirada na CrossFit Vancouver
Foto tirada na CrossFit Vancouver


O resultado final desse treinamento é justamente estarmos acima da média quando o assunto é condicionamento físico e consequentemente acima da média em saúde e qualidade de vida


Existe uma revolução crescente no mundo feita por pessoas que estão preocupadas realmente com seu nível real de condicionamento físico e não com sua aparência de “estar em forma”. Pessoas que já perceberam que a melhor maneira de parecer em forma é realmente estar com um bom nível de condicionamento físico.

No Crossfit usamos três conceitos diferentes. Cada um é baseado em uma área diferente de conhecimento em atividade física.
Running Drill 1
O primeiro conceito é baseado nas 10 capacidades ou aptidões físicas. São elas: resistência cardio-respiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão.
Quanto mais competente em cada uma delas, mais condicionado você está.
O segundo conceito é essencialmente a execução de qualquer atividade física de uma maneira randômica, ou seja, poder fazer bem qualquer tipo de tarefa que a vida nos propõe. Esse modelo sugere que o seu condicionamento físico pode ser medido pela sua capacidade de desempenhar bem uma tarefa em relação a como fazia antes ou até mesmo comparado a outras pessoas. Otreinamento se baseia em exercícios funcionais feitos em relativa alta intensidade e constantemente variados


O terceiro conceito engloba as três vias metabólicas que nos provém energia para qualquer tipo de ação física.

A primeira usa o fosfogênio de nossos músculos como fonte de energia e é responsável pelas atividades de maior potência, e dura aproximadamente 10 segundos; a segunda utiliza o glicogênio circulante como energia e rege as atividades de potência moderada, com duração de poucos minutos; já a terceira via é a oxidativa  também conhecida como aeróbia, responsável por mobilizar energia principalmente da gordura estocada em nosso corpo e nos permite executar atividades de baixa potência porém de média e longa duração.


Um condicionamento físico total deve então promover e desenvolver um treinamento que seja executado em cada um dos três sistemas de energia, buscando o melhor efeito possível do equilíbrio entre eles.

Créditos e mais informações: http://www.crossfitbrasil.com.br/

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Conheça oito funções da serotonina no organismo. Ela regula sono, humor, apetite e pode ser a chave para a cura da osteoporose.

Os neurotransmissores representam os mensageiros do cérebro. Eles são substâncias químicas que permitem que os neurônios passem sinais entre si e para outras células do corpo, o que os torna importantíssimos em nossas funções vitais. Há muitas funções e muitos neurotransmissores, mas um deles merece destaque: a serotonina.

A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e desempenha papel em muitas partes do organismo. Embora, lembra a neurologista Rosa Hasan, do Hospital São Luiz, todas as suas áreas de atuação ainda estejam sendo descobertas pela neurociência, estudos já apontam alguns lugares onde esse neurotransmissor age. Confira alguns deles.

Regulação do sono

A serotonina é responsável pelo estado de vigília de nosso cérebro, ou seja, ela que nos deixa em alerta. Para que uma pessoa tenha um sono adequado, ela age de duas formas diferentes. A princípio, regula a primeira fase do sono, chamada de "sono lento". No entanto, explica a neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares, da Unifesp, para que a fase mais profunda aconteça - o sono REM -, esse neurotransmissor deve estar inibido.

Depressão e outros distúrbios de humor

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a depressão não significa, exatamente, a falta de serotonina em nosso organismo. A crença talvez tenha vindo da efetividade da ação de antidepressivos que aumentam a disponibilidade do neurotransmissor no cérebro. A neurologista Dalva Lucia Poyares explica que, na verdade, o que acontece em casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos, é que a transmissão de serotonina não está tão efetiva quanto deveria.

"Alguns antidepressivos atuam inibindo seletivamente a recaptação da serotonina, aumentando dessa forma a quantidade dela nos espaços entre os neurônios, facilitando a neurotransmissão. Isso faz com que a pessoa tenha o seu humor melhorado, diminuindo também a ansiedade e irritabilidade", pormenoriza o neurologista Roberto Godoy, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. "O remédio não vai fazer produzir serotonina, ele vai fazer com que ela não seja degradada. Ele funciona como inibidor da recaptação", completa a neurologista Rosa Hasan.

Enxaqueca

Hoje, uma das chaves do tratamento da enxaqueca está na serotonina. Os remédios usados para tratar as dores - geralmente antidepressivos - influem nos receptores da serotonina, diminuindo a sua recaptação. Com isso, a disponibilidade do neurotransmissor aumenta e, com ela, a disposição do indivíduo. Mais disposto, as dores aliviam. Isso acontece porque, esclarece o neurologista Leandro Cruz, da Faculdade de Ciência Médicas e da Saúde de Juiz de Fora, a serotonina é importante reguladora das vias sensoriais de nosso corpo, inclusive da via dolorosa. Quando há diminuição da recaptação, os estímulos também caem, o que leva à amenização da dor.

No entanto, esse tipo de tratamento não deve ser usado em qualquer caso. A neurologista Rosa Hasan conta que a medicação deve ser ministrada quando o paciente tem crises constantes, já que o remédio atua de forma preventiva.

Saciedade

A relação entre saciedade e serotonina acontece em nosso hipotálamo. Em níveis normais de transmissão, o indivíduo se alimenta normalmente. No entanto, lembra o neurologista Leandro Cruz, pessoas com transmissão abaixo da média acabam abusando de doces e massas para se sentirem satisfeitas. Perceba que isso acontece com frequência em pessoas que declaram estar tristes, estado também ligado à transmissão ineficiente.

Essa relação existe porque, segundo a neurologista Ana Crippa, a serotonina é responsável pelo chamado estado de vigília quieta, diretamente relacionado à saciedade. Esse estado previne a fome e a atividade sexual.

Atividade sexual

Embora muitos o chamem de "neurotransmissor do prazer", em excesso, a serotonina atrapalha o desempenho sexual. Segundo o neurologista Leandro Cruz, essa relação acontece no hipotálamo. Quando há transmissão intensa, a libido cai, chegando a interferir no orgasmo de ambos os sexos.

Essa relação acontece, por exemplo, quando um indivíduo toma antidepressivos, que melhoram a transmissão da serotonina em nosso cérebro e, logo, diminuem a libido. A neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares lembra que, muitas vezes, antidepressivos são ministrados para pacientes com ejaculação precoce.

Humor

A serotonina é um dos neurotransmissores responsáveis pelo humor. Estando com transmissão inadequada, é natural que o indivíduo se sinta irritado, mal-humorado, ansioso, impaciente, irritadiço, propenso a chorar etc. Melhorando a qualidade da transmissão, logo existe o alívio deste quadro. O nível adequado de transmissão evita também casos de agressividade, já que o neurotransmissor está ligado ao controle de impulsos em nosso sistema límbico.

TPM

Existe a hipótese de que os sintomas da TPM também estejam ligados à baixa transmissão de serotonina em nosso cérebro. Segundo o neurologista Roberto Godoy, além dos sintomas clássicos de irritação, existe, ainda, uma relação da serotonina com as cólicas. É ela a responsável por contraturas uterinas, ou seja, espasmos, que podem causar as indesejáveis cólicas e dores da TPM. "Entre as várias formas de tratar-se a TPM, medicações que regularizam o nível de serotonina também podem ser usadas", arremata.

Osteoporose

Estudo publicado na revista Nature indica relação entre a serotonina e osteoporose. Segundo os estudiosos da University of Columbia, Estados Unidos, a inibição do neurotransmissor no intestino é capaz de ativar a regeneração óssea, podendo curar a osteoporose.

No estudo, 95% de serotonina no corpo é encontrada no intestino, onde sua principal função é inibir a formação óssea (os 5% restantes estão no cérebro). Desligando a liberação de serotonina pelo intestino, a equipe de pesquisadores foi capaz de curar a osteoporose em ratos que tinham sido submetidos a osteoporose pós-menopausa. Embora o estudo não seja conclusivo, os estudiosos já trabalham em pesquisas mais empíricas, que visam o teste em seres humanos. A descoberta é extremamente importante, já que, hoje, o único medicamento que promove a criação de massa óssea é extremamente caro e é usado em injeções diárias.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Conheça um pouco mais sobre esse revolucinário programa de Treinamento Funcional da Les Mills / Body Systems. O CX 30 veio para ARREBENTAR!

 CX30 - O Revolucionário Core Training da Les Mills

A proposta do CX 30 é a busca por resultados rápidos, precisos e extremamente eficazes:

C - CORE

x - Cros Training

30 - 30`minutos

São 30 minutos de exercícios isolados e integrados,  focados nos músculos da região do Core, na busca por um corpo bonito e saudável queimando cerca de 400 calorias por aula.
A região do Core envolve os músculos em torno do umbigo: abdominais, dorsais e os do quadril. O abdômen fica tonificado e as estruturas da coluna são preservadas de impactos e sobrecarga, aliviando as dores da região lombar. O treino proposto é formulado com uma estrutura planejada cientificamente, com uma intensidade implacável para fortalecer e tonificar, melhorar a força funcional e auxiliar na prevenção de lesões.

Os movimentos de isometria são base no CX 30, aqueles movimentos em que você adota uma postura e fica parado nela durante algum tempo. Abdominais e exercícios com o Rubber Band (elástico de resistência) também são parte do treinamento, que é acompanhado por músicas inspiradoras e pela forma motivante e segura de ensinar, marca dos professores do Body Systems."O acessório (Rubber Band) permite que você trabalhe a musculatura nas fases concêntricas (quando contraímos os músculos) e excêntrica (quando estendemos), ou seja, da forma mais completa que existe: o tempo todo", detalha Evandro Siqueira, treinador da Body Systems.

O treinamento consiste em aquecimento; trabalho das partes superiores e inferiores do abdômen, quando começa a ativar as alças musculares; treinamento dos glúteos, abdômen e musculatura profunda através de exercícios em pé, aumentando a consciência de como esses músculos influenciam nas suas atividades diárias; aumento da ativação dos glúteos, utilizando movimentos de agachamento e pulsação do quadril; treinamento dos músculos oblíquos, através de três padrões de movimento: torções deitadas, estabilização lateral e posições de prancha e finalmente, para terminar, traz o foco para a musculatura das costas, utilizando movimentos de extensão do tronco.

Para as academias a proposta é viável, visto que muitas pessoas buscam entrar em forma de maneira rápida. "Muitas pessoas hoje em dia procuram alternativas para entrar em forma de maneira rápida e objetiva. Elas buscam resultados consistentes em rápidas sessões, fruto do cotidiano agitado destas pessoas o CX30 vai atingir em cheio essas necessidades", diz Evandro.

Seja você mais um a aproveitar os Diferencisis do CX30:

- Treinamento Intenso para o CORE de Curta duração - 30 min
- Baixo investimento - Rubbers e colchonetes
- Treinamento Les Mills / Body Systems para Profissionais do Fitness
- Séries pensadas e pautadas em Ciência do exercíco

Maiores informações através do site - www.bodysystems.net



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Proteínas após o exercício fortalecem os músculos Pesquisa afirma que as proteinas retardam o envelhecimento muscular principalmente em idosos.

Minha Vida.com.br
Uma pesquisa feita pelo Departamento de Saúde e Ciência do Exercício da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, sugere que bebidas com proteínas ajudam idosos a retardar o envelhecimento dos músculos mais do que aqueles que ingerem bebidas com carboidratos.

Para fazer essa descoberta, os cientistas recrutaram 16 participantes de 37 anos ou mais e instruiu-os a praticar exercícios na esteira por 45 minutos, três vezes por semana, durante seis semanas. Após cada sessão de exercícios, um grupo recebeu uma bebida com proteína e outro, uma bebida com carboidratos.

Os pesquisadores recolheram amostras dos músculos no final das seis semanas e foram capazes de determinar o quanto do músculo e suas partes componentes são novos. Neste caso, novas proteínas, DNA e membranas foram medidas.

Eles notaram que os participantes que ingeriram shakes de proteína tiveram uma renovação maior de membranas e tecidos musculares, contribuindo para a eficácia do exercício e manutenção do músculo. Além disso, o estudo sugere que esse efeito pode ser visto com a ingestão de apenas 20 gramas de proteína.

De acordo com os especialistas, não é um mistério que o exercício físico e uma dieta adequada ajudam a retardar o envelhecimento, mas esse estudo ajuda a explicar como é possível usar esses elementos para ter um processo de envelhecimento melhor.

Ganhe músculos com a ajuda da dieta

A conta é simples: menos gordura corporal e mais músculos é igual ao corpo dos seus sonhos! Mas, se a operação é das mais fáceis na teoria, a prática deixa muita gente de cabelo em pé. Isso porque, nem sempre, basta um treino de musculação parrudo para conseguir um corpo mais torneado. Um plano alimentar é parte essencial dessa transformação.

As proteínas estão por trás da mudança. Elas são as unidades estruturais dos músculos. Por isso, devem estar presentes na alimentação, auxiliando na formação da chamada massa magra. "Entretanto, as células musculares são compostas tanto de proteínas como de carboidratos estocados (para fornecer energia durante o treino) e de água, ou seja, é necessário montar uma dieta que inclua os três itens", afirma a nutricionista Gisele Pavin, da Fórmula Academia.

A quantidade de ingestão depende das características individuais de cada um. Sexo, idade, estado de saúde, além da intensidade, duração e freqüência da atividade física praticada interferem na medida. Recomenda-se, para indivíduos sedentários, a ingestão de 0,8g de proteína por quilo ao dia. Já pessoas ativas podem aumentar a dose: de 1,2 a 1,4g de proteína por quilo estão permitidos diariamente.

"Os atletas que visam à hipertrofia podem aumentar essa quantidade para 1,8g ao dia", diz Gisele. No dia a dia, o ideal para os freqüentadores de academia é ingerir três gramas de carboidrato para cada um grama de proteína.

Confira abaixo sugestões de consumo e, claro, não se esqueça de tomar muita água.

Carne vermelha: é número um em quantidade de creatina, essencial para a construção muscular. Também contém ferro, zinco, niacina (vitamina B3) e vitamina B12 - nutrientes cruciais para quem quer resultados.

Ovo (com gema): é o alimento com o mais alto valor biológico - uma espécie de medida da quantidade de proteína que um alimento é capaz de fornecer ao corpo. É verdade que a proteína da carne é mais eficiente para a construção muscular, mas a gema, além da proteína, contém a vitamina B12, necessária para diminuir os níveis de gordura e ajudar na contração muscular. Ela também é a melhor fonte de colina, substância que ajuda a dissolver a gordura nas artérias.

Salmão: é altamente protéico, com grandes quantidades de ômega-3, uma gordura que ajuda na recuperação da massa muscular.

Azeite de oliva: a gordura monoinsaturada ômega-9 tem ação anticatabólica, ou seja, age contra inflamações que provocam o desgaste e a fraqueza muscular.

Amêndoas: são uma das maiores fontes da vitamina E alfatocoferol, a forma mais bem absorvida pelo corpo e um potente antioxidante, que pode ajudar a prevenir os danos provocados pelos radicais livres após o treino. Quanto menos agressões praticadas pelos radicais livres, mais rapidamente seus músculos vão se recuperar.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nessa semana chega ao Brasil, para a nossa rodada de Woskshops, o incrível, Glen Ostergaard, coreógrafo do BODYPUMP. Esse Neozelandês vem inovando desde que assumiu a liderança do programa. Ele trouxe novos exercícios e treinos mais fortes/pesados e mais curtos, potencializando os resultados dos nossos alunos nesse programa! Em homenagem a ele, vamos falar um pouco sobre o BODYPUMP aqui no Tribes em Forma.

BODYPUMP™ – Desafie-se praticando a aula original com barras e anilhas, que fortalece e tonifica seu corpo por completo.

BENEFÍCIOS DO BODYPUMP™
Pode-se esperar grandes gastos calóricos nesta aula, além de uma rápida melhora na resistência muscular localizada, postura e aumento na força muscular de todo o corpo.
É uma atividade indicada para todos os níveis de condicionamento físico que, além de tudo, atrai alunos do sexo masculino, contentes em praticar uma atividade simples, eficiente e que não tem semelhança com a dança.

Benefícios:
  • Resultados rápidos
  • Melhora a postura
  • Melhora a força
  • Melhora a resistência muscular localizada
  • Auxilia a queima de gordura
  • Previne contra a osteoporose
  • Gasto calórico médio 500Kcal/ aula
  • Promove uma breve hipertrofia



RESULTADOS COMPROVADOS
O BODYPUMP™ é uma aula mundialmente conhecida e muito procurada pelos alunos. É comum a escolha da academia onde o aluno encontra os programas Les Mills – Body Systems no quadro de aulas, e a predominancia desta solcitação por BODYPUMP™ é muito grande.
Associar a marca da sua academia a marca BODYPUMP™ , posiciona a sua academia, como uma empresa que valoriza a ginástica coletiva.
Um outro fator agregado a academia se deve ao fato dos professors treinados em BODYPUMP™, assim como os outros programas, tem uma melhor preparação no atendimento aos clientes.


QUALIDADE CONTROLADA
Os programas da LES MILLS são únicos quanto ao treinamento e formação dos professores responsáveis pelas aulas. A atualização trimestral garante ao aluno praticar uma atividade na qual seus mestres foram exaustivamente preparados para cumprir sua função, sem colocar seu corpo em risco. Somente professores certificados podem ministrar aulas nas academias licenciadas. Se o nome de seu professor não se encontra na lista de professores certificados denuncie, mandando um e-mail para nós, pois você pode estar sendo vítima de um aventureiro.


DICAS
O BODYPUMP é normalmente a aula mais cheia nas academias onde está implantado, em função dos resultados rápidos experimentados pelo aluno e do astral em que o grupo é envolvido.
Como consequência, as estatísticas mostram um maior grau de fidelidade dos clientes, que não abandonam com facilidade as aulas em função de férias, feriados, chuva ou frio, ou mesmo para trocar de academia.


Dicas importantes:

  1. Evite fazer aulas sem se alimentar. É importante que haja ingestão de carboidratos antes da aula de BODYPUMP, pois eles são a principal fonte de energia da aula (meia hora a uma hora antes: dê preferência a algo leve, evite fibras e proteínas de difícil digestão).
  2. Leve uma garrfinha de água para a aula. Hidrate-se antes durante e depois da aula de BODYPUMP.
  3. Leve uma toalhinha para enxugar o suor caso necessário.
  4. Use roupas confortáveis, como short de ginástica e camiseta.
  5. Use tênis confortável e caso queira proteger as mãos, use luvinha de musculação.
  6. Comece com pesos leves e aumente apenas depois que a técnica dos movimentos estiver sendo feita corretamente e de maneira segura.
  7. Procure fazer de duas a quatro aulas por semana.

Bom treino e ótimos resultados à todos!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Conheça as principais ações para ''eliminar'' a obesidade: Refeições líquidas, afastar-se da televisão e pesar-se todos os dias são alguns dos segredos para manter a forma depois de emagrecer

Emagrecer o bastante para deixar de ser obeso é uma grande vitória. Mas não é o fim do combate. Para ganhar de verdade essa luta existe uma segunda batalha a ser vencida, igualmente difícil, que é evitar a recuperação do peso. “Pelas estatísticas atuais, apenas quatro em cada dez pessoas que emagrecem mantêm o peso certo um ano depois”, revela o psiquiatra Adriano Segal, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Agora, novos estudos começam a revelar as estratégias com chances reais de sucesso contra a volta ao peso anterior.

Nos Estados Unidos, há duas iniciativas importantes: uma mantém sob observação pessoas que emagreceram mais de 20 quilos e se conservam no peso certo cinco anos após a dieta e a outra acompanha indivíduos em processo de emagrecimento. A primeira é o National Weight Registry Control (NWCR), organização criada pelo pesquisador James Hill, da Universidade do Colorado. Este mês, Hill lançou um resumo de um estudo sobre os hábitos mais comuns entre essa população. Ele descobriu, por exemplo, que 98% não limitam a atividade física à academia ou clube. “Eles costumam andar na vizinhança e usam esteira ou bicicleta ergométrica em casa”, disse Hill à ISTOÉ.

Outros dados: a maioria não ingere mais de 1.380 calorias por dia, raramente comete excessos alimentares nos finais de semana, preza um bom café da manhã e se pesa uma vez ao dia (leia mais no quadro). Na opinião de Hill, o desafio para salvaguardar o emagrecimento é reformular o cotidiano. “Na população bem-sucedida que estudei, vi que foram necessários cerca de três anos para transformar uma rotina mais saudável em um hábito.”

O outro grande estudo americano em andamento envolve centros clínicos de 16 universidades e foi planejado para durar onze anos e meio. Seu objetivo é interferir na rotina de pessoas que precisam emagrecer para reduzir o risco de ter diabetes (doença associada à obesidade) e observar quais atitudes estão relacionadas à perda definitiva de peso. Os resultados divulgados este ano, após 48 meses de acompanhamento, soam como novidade para especialistas renomados. “O trabalho mostrou que ir a consultas regularmente, do segundo ao quarto ano de tratamento, influencia muito a manutenção do peso”, diz o endocrinologista Walmir Coutinho, do Rio de Janeiro.

Regularmente quer dizer ir uma vez por mês ou até quinzenalmente ao encontro de um dos membros das equipes multidisciplinares que tratam a doença nos centros avançados. Mais uma tendência é substituir uma ou mais refeições por suplementos líquidos. Tomados fora de uma dieta controlada, no entanto, podem até levar ao ganho de peso.

Manter o contato frequente com especialistas ou orientadores é uma atitude encorajada também pelos Vigilantes do Peso. “Quem frequenta reuniões emagrece 30% melhor”, diz Fernanda Fernandes, coordenadora da organização no Brasil. A fórmula é repetida para quem entra na fase de manutenção. “Prevemos a recaída. Por isso as pessoas que atingem a meta se tornam sócias vitalícias e podem vir às reuniões que quiserem gratuitamente”, diz Fernanda.

No Brasil, um trabalho da Universidade Federal de São Paulo comprovou a importância do emagrecimento progressivo. Coordenada por Ana Dâmaso, a pesquisa orientou a perda de peso de 400 voluntários com idades entre 15 e 19 anos. Com direito a consultas durante um ano e exames como a pletismografia – cápsula que permite medir a composição corporal – os jovens foram reexaminados 12 meses depois. “No princípio, 50% tinham algum grau de gordura infiltrada no fígado”, relata Ana Dâmaso. É uma alteração que eleva a chance de ter diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Depois de um ano de dieta, metade dos jovens com o problema ficou livre dos depósitos. Um ano depois da conclusão do programa, porém, sete em cada dez tinham recuperado total ou parcialmente o peso inicial. “Além de voltar às consultas, muitos foram para a terapia”, diz Ana.







    


Mônica Tarantino
www.educacaofisica.com.br 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

INGESTÃO DE CARBOIDRATOS E SUA RELAÇÃO COM O DESEMPENHO FÍSICO

Kia Ora Amigos,

Na coluna de nutrição desta semana conheceremos um pouco mais sobre a ingestão de carboidratos e sua relação com o desempenho físico.

Para você que é professor e/ou praticante das aulas Les Mills™/Body Systems nas academias licenciadas em todo Brasil, o nutriente que menos deve ser reduzido em sua alimentação é o carboidrato, para que se possa conservar a massa muscular.

O consumo de carboidratos representa um importante elemento nutricional relacionado com os exercícios físicos, tanto no campo competitivo, como na atividade física voltada para a saúde. Um correto oferecimento nutricional deste nutriente energético poderá aprimorar a qualidade dos exercícios realizados, maximizando o rendimento com redução da fadiga.

Portanto, são imprescindíveis ações nutricionais especiais sobre os carboidratos, antes, durante e depois do treinamento, pois eles não são os vilões, e sim o principal nutriente para otimização do exercício físico.

Carboidratos e Dieta:

 A depleção do glicogênio muscular está associada à queda de performance e pausa na atividade; assumindo, portanto, papel primário na determinação da capacidade e qualidade do treinamento.

Dietas deficientes e pobres em carboidratos depletam rapidamente o glicogênio muscular e hepático e, subseqüentemente, reduzem o desempenho nas atividades intensas e de curta duração, assim como nas de resistência prolongada e máxima.

Aspectos Nutricionais importantes:

Refeição antes dos exercícios:

-Ajuda a manter os níveis de glicemia (energia) para os músculos envolvidos no exercício durante o treinamento/exercício;

-Evita a fome durante o exercício e melhora a performance.

-Nunca treinar em jejum; não ingerir alimentos novos (nunca consumidos anteriormente);

-Não treinar com o estômago cheio: causa indigestão, náuseas e até vômitos;

- Fazer uma refeição de 2 a 4horas antes, priorizando carboidratos complexos: se for de manhã consuma pães, cereais, bolos e biscoitos simples, leite desnatado e iogurtes desnatados e se for a refeição principal consuma massas, arroz e batatas;

-Deve ser moderada em proteínas e pobre em gorduras;

-Evitar alimentos ricos em fibras, como frutas, castanhas, hortaliças cruas e alimentos integrais, pois também podem causar desconforto intestinal.
Hidratação durante os exercícios:

-Evita a desidratação, a queda de performance e fornece energia para os músculos que estão sendo acionados no exercício;

-A correta hidratação visa à reposição de água e o balanço de eletrólitos (principalmente sódio e potássio);

-A reposição hídrica não se faz com volume e sim com freqüência de ingestão de líquidos, portanto deve-se iniciar a hidratação bem antes do inicio do treino.

Devemos ingerir líquidos antes, durante e após os exercícios. Para garantir que o indivíduo inicie o exercício bem hidratado, recomenda-se que ele beba cerca de 250 a 500 ml de água duas horas antes da atividade a ser praticada.

Durante o exercício recomenda-se iniciar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e continuar bebendo a cada 15 a 20 minutos uma quantidade em torno de 200 ml. O volume a ser ingerido varia conforme as taxas de sudorese.  Se a atividade durar mais de uma hora ou se for intensa do tipo intermitente mesmo com menos de uma hora, devemos repor carboidrato na quantidade de 30 a 60 g de carboidrato para cada hora, o que evita a hipoglicemia, depleção de glicogênio e fadiga.

Indivíduos com excesso de peso, desde que bem alimentados em sua refeição pré-exercício e tiverem numa atividade que não exceda 1h de duração, não há necessidade de reposição de carboidratos durante a atividade, direcione atenção somente para a reposição hídrica. Freqüentemente os carboidratos consumidos fazem parte da composição de bebidas especialmente desenvolvidas para esta finalidade. Após o exercício exaustivo recomenda-se a ingestão de carboidratos simples entre 0,7 e 1,5 g/kg peso no período de quatro horas, o que é suficiente para a ressíntese plena de glicogênio muscular.

Refeição após os exercícios:

Reabastece os músculos para o próximo treino. Durante as duas primeiras horas após o exercício físico, a taxa de ressíntese de glicogênio é de 8%/hora.

Os músculos se recuperam mais facilmente durante os primeiros 30 minutos: Neste período se não conseguir ingerir alimentos sólidos ou se não houver disponível, procure beber 2 a 3 copos de soro caseiro ou de bebidas esportivas, assim como barras energéticas.

Faça refeições pequenas após 2 a 3 horas: consuma carboidratos, proteínas, frutas e continue se hidratando.

Escolha os melhores alimentos para os horários certos:




Boas escolhas alimentares e um grande abraço.
Júnior Simeão




segunda-feira, 9 de maio de 2011

O treino dessa semana foi feito pelo Assistente Técnico do RPM no Brasil, Paulo Behr "Magoo". Se liga no esquema de treino que ele preparou, está DEMAIS!!


Oi pessoal!
Seguindo a sequência de matérias para ajudá-los a alcançar a aptidão física, vamos agora considerar o RPM no seu planejamento – para quem gosta de pedalar.... O RPM é um programa intervalado de ciclismo indoor que busca o alto consumo calórico e muita liberação de endorfinas em um método denominado "Fartlek", que significa "jogo de velocidade". Essa metodologia pode promover gastos energéticos bem maiores que o treinamento contínuo – aproximadamente 30% maior – alcançando médias de 400-600Kcal para mulheres e 600-800Kcal para homens.

Para inserir o RPM no seu planejamento, vamos considerar alguns pontos importantes:
  • Ajuste a bike perfeitamente para o seu corpo – Isso preparará sua anatomia para a máxima produção de força e conforto ao pedalar.
  • Treine entre 2 e 4 classes semanais – Treine de segunda à sexta com um intervalo no meio da semana. Isso recuperará as pernas para chegar na sexta-feira com o seu desempenho máximo.
  • Evite faltar na segunda e na sexta – Segunda-feira você está descansado para render bastante e sexta-feira é o último dia antes de um repouso prolongado, ou seja, o dia mais forte de treinamento em um microcilo semanal. Na sexta-feira use todas as opções avançadas (power training, 1/1+)
  • Respeite a Percepção de Intensidade de cada trecho – Estas classes foram testadas para você alcançar o resultado máximo dentro da planilha de treino.
  • Se o objetivo é hipertrofia muscular com qualidade, prefira treinar o RPM após o seu treinamento de força. Se o objetivo for redução ponderal de peso, fazer antes ou depois terá resultados semelhantes.
  • Se houver tempo, saia do RPM e faça mais 20 minutos de treinamento aeróbio contínuo na esteira ou outra classe de fitness coletivo, desde que mantenha a FC próxima de 60-70%FCM. Isso acelerará a remoção de lactato e reduz o déficit de oxigênio, aumentando o EPOC (consumo excessivo de oxigênio pós-exercício).
Segue abaixo um exemplo de microciclo semanal simplificado:



Insira e desfrute o RPM… Tribes em Forma e bom treino!!
Um abraço,
Magoo

Contato:  magoo@bodysystems.net


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Exercício intenso provoca mais queima de calorias após treino ? Estudo utilizou "câmara metabólica" para medir o gasto calórico. Pesquisadora se surpreende com a quantidade de calorias queimadas após os exercícios.

Dependendo para quem se faz a pergunta, a resposta a esta questão tanto pode ser um dos maiores mitos dos exercícios físicos ou uma das grandes verdades menosprezadas: existe mesmo um efeito de queima de calorias adicionais após a malhação?

É uma questão antiga saber se o metabolismo acelera ou não durante horas após o exercício físico. O tema foi estudado pela primeira vez há um século e, ao longo dos anos, estudo após estudo, a ideia tem sido testada com resultados ambíguos.

Alguns pesquisadores não encontraram efeitos após o exercício. Outros relataram efeitos tão pequenos que mal eram perceptíveis --um deles descobriu que triatletas masculinos queimavam apenas entre 12 e 30 calorias a mais após se exercitarem. Já outros constataram até 700 calorias adicionais gastas depois de uma longa e exaustiva sessão de ginástica.

A última investida vem de uma investigação recente relatada pela publicação "Medicine & Science in Sports & Exercise". A autora principal, Amy A. Knab, da Appalachian State University, afirma que seu estudo é superior aos anteriores em função de um projeto cuidadoso. E os resultados são boas novas mais ou menos.

Knab e seus colegas recrutaram dez homens, com idades entre 22 e 33 anos, que aceitaram passar dois períodos de 24 horas numa câmara metabólica, uma saleta que mede o gasto calórico de quem está dentro dela. Nem todos os homens eram atletas, mas precisavam ser capazes de pedalar uma bicicleta com vigor.

Na primeira visita à câmara, eles tinham de permanecer completamente parados, sentados numa cadeira e movendo apenas os músculos ligados à alimentação introduzida por meio de uma câmara de compressão. À tarde, eles podiam se alongar durante dois minutos por hora. Eles deveriam dormir às 22h30. Às 6h30, eram acordados e dispensados. Em média, os voluntários queimaram 2.400 calorias nesse dia totalmente sedentário.

A segunda visita à câmara acontecia dois dias depois. O processo era o mesmo, com uma exceção. Às 11h, eles pedalavam numa bicicleta ergométrica durante 45 minutos em alta intensidade.

O exercício em si queimou em média 420 calorias, segundo Knab e seus colegas. Só que o mais interessante eram as calorias gastas depois. Nas 14 horas seguintes, os homens gastaram 190 calorias adicionais, aumentando o gasto calórico em 37%. "Foi uma surpresa." A pesquisadora achava que mais calorias poderiam ser queimadas, mas ela não esperava tantas nem por tanto tempo.

Ela suspeita que um dos motivos desse efeito tão pronunciado se deve ao fato de o exercício ser muito intenso. Os homens passaram por um ciclo de 70% da VO2 max, a quantidade máxima de oxigênio que a pessoa pode inalar durante o exercício --um esforço que os faz respirar forte demais para conversar. E eles precisavam manter essa taxa por 45 minutos.

Um estudo diferente, também usando a câmara metabólica, testou os efeitos do exercício moderado e não constatou a queima adicional. Nesse caso, os voluntários se exercitaram a 50% da VO2 max, nível que ainda permite uma conversação.

Claude Bouchard, cientista do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington de Baton Rouge, Louisiana, investigou o efeito pós-exercício com métodos convencionais, usando bocal e protetor nasal ou uma espécie de capuz ventilado, para determinar o oxigênio inspirado e o dióxido de carbono exalado. A partir dessas medidas, os pesquisadores podem calcular as calorias consumidas.

Segundo Bouchard, eles descobriram que quando os exercícios são feitos da forma correta (e muitos não o são), calorias extras são queimadas horas após o esforço --mas somente quando os voluntários se exercitavam com a mesma intensidade e durante o mesmo tempo que as cobaias do estudo de Knab. Caso se exercitassem com intensidade maior ainda, queimariam ainda mais calorias.

Um livro recente que Bouchard e um colega editaram comenta dois estudos que constataram o efeito. Os pesquisadores descobriram que se os voluntários corressem a 70% da VO2 max ou pedalassem a 75% dela, eles poderia queimar entre 300 e 700 calorias adicionais depois do fim do exercício, embora 700 calorias fossem incomuns.

Não está claro por que calorias extras são queimadas depois de um período de exercício intenso, diz Bouchard. Parte do efeito pode se dever ao metabolismo energético após o exercício --o corpo começa a usar mais gordura e menos carboidratos na sequência de uma sessão forte de exercícios. Vários hormônios liberados durante o exercício permanecem elevados no sangue, acelerando o metabolismo. E as calorias adicionais podem ser consumidas quando o corpo reabastece o estoque de glicogênio, o açúcar armazenado nos músculos. Contudo, de modo geral, o efeito continua um mistério.

Seja qual for a causa, garantem os pesquisadores, as calorias adicionais queimadas após o exercício podem ajudar as pessoas a perder peso.

Infelizmente, quem pode perder maior quantidade de peso talvez sofra mais fazendo o exercício que gera a queima extra.

A diretriz usual para a saúde geral é de 30 minutos de exercício moderado na maior parte da semana, o que é possível para a maioria das pessoas e deve melhorar a saúde cardíaca, mesmo que não queime calorias a mais. Segundo Bouchard, "esse é o tipo de exercício moderado que nós recomendamos esse é o alvo".



http://www.educacaofisica.com.br
Por Gina Kolata
Do "New York Times"

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Oi pessoal! Como estão os treinos? Engrenaram? Se ainda não engranaram, hora de colocar foco na sua saúde, na forma física e começar! Portanto, para você que quer entrar em forma, segue um circuito bacana para fazer 3x por semana, em dias alternados. E aí? Vamos treinar?



Bloco 1
Leg 45º


Agachamento no Bosu
Cadeira Adutora


12 rep pernas fechadas + 12 rep pernas afastadas
20 repetições – sem carga
20 repetições
Bloco 2
Stiff
Afundo no Bosu
Cadeira Abdutora


15 repetições
15 repetições cada perna
20 encostada/ 20 inclinada para frente
Bloco 3
Cadeira Extensora
Flexão de braço
Tríceps Polia


15 repetições
15 repetições
15 repetições
Bloco 4
Mesa Flexora
Remada Unilateral halter
Desenvolvimento completo com halter


15 repetições
15 repetições

15 repetições.



O Treino deve ser feito da seguinte forma: Cada bloco deve ser repetido 3 x.
Comece no Bloco 1 e faça, sem descanso:
Leg/Agachamento / Cadeira
Leg/ Agachamento/ Cadeira
Leg/ Agachamento/ Cadeira
Terminado esse bloco, comece o segundo bloco, tudo sem pausa e faça também 3 vezes o segundo bloco e depois passe para o 3º bloco e vá assim até acabar.

Por Marcia Angeli


segunda-feira, 28 de março de 2011

ALIMENTAÇÃO e DESEMPENHO FÍSICO

Kia Ora Amigos,

Uma boa alimentação é sinônimo de uma vida saudável. Por ser um fator ligado diretamente à saúde e qualidade de vida da população.

Uma alimentação saudável torna-se fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo.

Ressalto mais uma vez a importância de um cardápio variado para atender suas necessidades sem que haja excessos ou carências de determinados nutrientes.
A ingestão correta de alimentos é essencial também para atingir seus objetivos e melhor seu desempenho físico.

Na coluna de nutrição desta semana disponibilizo um link para o site do Ministério da Saúde onde você responde o teste que avalia como está sua alimentação e recebe no final um feedback sobre os hábitos corretos e os comportamentos alimentares a serem melhorados.

Clique aqui e acesse o link!



Boas escolhas alimentares e um grande abraço.

Júnior Simeão

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Segue o treino da 6ª, 7ª e 8ª semanas! Esse é pra galera que já está no gás! Se você está começando hoje, veja os treinos anteriores 1ª e 2ª semanas e os das 3ª, 4ª e 5ª semanas aqui mesmo nos DOWNLOADS

Treino de musculação -  6ª, 7ª, 8ª semanas:
O treino de musculação das próximas 3 semanas será voltado para definição muscular e RML. Nível intermediário e etapa de realização:
São 3 séries de musculação: A, B e C e a sugestão é treinar de 4 a 6 vezes por semana. Da seguinte forma: A/B/C/A e na semana seguinte B/C/A/B (se forem 4 vezes por semana).
Nesta etapa realizar 3 treinos de BP (corpo inteiro) em dias alternados com a musculação. Caso você seja professor, ou Treinador e ministre de 2 à 4 aulas de BP na semana, desconsidere este fato e a recomendação é fazer a musculação com pelo menos 5 horas de intervalo das aulas de BP e antes do cardiovascular.
Caso você dê mais do que 5 aulas por semana, sugerimos que peça uma orientação mais específica ao professor de musculação, ou nos envie a sua programação semanal para que possamos analisar separadamente.
O treinamento cardivascular pode ser composto pelas aulas dos programas: BA, BC, BJ, BS, PJ, RPM. Sugestão: Fazer até 4x por semana após o treino neuromuscular. Para quem já dá essas aulas, as próprias aulas serão o treino cardiovascular, não acrescentar mais nada.
Vocês vão ver que nesse treino teremos alguns exercícios que executaremos em DROP SET.
O que é drop set?
É um método de treinamento avançado que consiste em fazer várias repetições de um exercício sem descanso, diminuindo-se porém a carga. Por exemplo:
Abdução de ombro com halter 3 x 8. Faz-se 8 repetições com um peso, depois diminui-se a carga e sem descanso continua-se o movimento e, novamente, diminui-se o peso e termina-se com um peso menor do que se começou. Isso equivale a apenas 1 série. Como são 3, repete-se o método 3 vezes. É um método exastivo, para exaurir mesmo o músculo.




Download treino 6ª, 7ª e 8ª semanas  CLIQUE AQUI

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Conhece a síndrome da abstinência do exercício?

Fonte: Portal IG

Com reações semelhantes às da síndrome da abstinência de drogas, ela pode levar a alteração de humor, desânimo e até depressão

Ter baixa de energia, sentir-se triste ou deprimido, ficar irritado ou mal humorado, ignorar as ordens médicas. Mais do que contrariedade, teimosia ou inconsequência por parte do esportista, estes comportamentos podem ser sintomas da síndrome da abstinência dos exercícios.

As sensações desagradáveis relacionadas à privação de alguns dias de treino parecem ser similares à síndrome de abstinência causada pelas drogas. “Elas possivelmente estão relacionadas à produção e dependência dos opióides endógenos (encefalinas e endorfinas)”, diz Altair Argentino Pereira Júnior, mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e docente do Centro Universitário de Brusque (Unifebe).

O coordenador de manutenção Augusto de Barros Guimarães, 39 anos, de Belo Horizonte, sempre teve problemas para dormir, a ponto de receber prescrição médica de remédios para pegar no sono.

Até que, em 2008, a corrida entrou em sua vida. “Foi uma maravilha. Em pouco tempo eu reduzi as doses dos medicamentos e depois zerei a necessidade dos comprimidos”, conta.

Entusiasmado e por conta própria, passou a correr 10 quilômetros por dia, de domingo a domingo – carga excessiva para um iniciante.

Até que o corpo apitou, com uma fratura por estresse na tíbia. Resultado: Augusto teve de parar completamente com a atividade física por dois meses. “Não era só o bem-estar físico, tinha o emocional também. Encarar essa parada forçada foi bem difícil. Em 10 dias já estava pedindo para voltar com os remédios para dormir”. A ansiedade também foi às alturas e ele chegou a se sentir deprimido e sem energia para realizar as atividades cotidianas.

Em seu retorno ao esporte, queria recuperar o tempo perdido. Ele compara: “Todo ano, no período da quaresma, fico 40 dias sem comer carne. Sinto falta, mas em poucos dias me acostumo. Quando volto a comer carne, me contento com porções menores. Com a corrida não foi assim. Retornei buscando ir mais longe e mais rápido”. Este novo abuso o levou a uma segunda lesão, seis meses depois.

Com diagnóstico de tendinite patelar, teria de ficar mais 30 dias de molho. Mas Augusto não parou. “Peguei mais leve, mas não interrompi a atividade física. Fiquei com medo de voltar ao estágio inicial dos remédios para dormir”, conta o corredor.

No caso do gerente de serviços de tecnologia Leandro Turbino, de 32 anos, de São Paulo, foi a vida profissional que o afastou do esporte. “Estava praticando atividade física há dois anos, constantemente. Mudei de função no trabalho, minha rotina se alterou e não consegui mais treinar. Uma semana depois já notava alteração de humor e baixa de energia”, conta.

Uma coisa levou à outra e agora ele luta contra a falta de disposição até para ações diárias, como brincar com as filhas ou aguentar o ritmo intenso no escritório. “Sinto falta do bem-estar que o exercício proporciona”.

Pesquisas apontam que alguns corredores apresentam sintomas de abstinência, tais como irritabilidade, ansiedade, depressão e sentimentos de culpa quando impedidos de participar de suas rotinas de corridas regulares. Em alguns casos, a coisa pode se agravar pela dependência ao próprio exercício.

“A prática regular de atividade física pode produzir vários efeitos benéficos à saúde, mas estudos indicam que, quando são realizadas de maneira compulsiva, podem resultar em dependência patológica”, alerta o professor Altair. E uma vez dependentes, esses indivíduos ficam vulneráveis ao quadro da síndrome do excesso de treinamento (SET).

O círculo vicioso está armado: a dependência pode levar ao aumento de carga e à prática intensiva de exercícios que por sua vez podem levar a lesões e à interrupção da atividade, gerando distúrbios de humor, indisposição, depressão.

“É preocupante ver algumas pessoas que, obrigadas a parar por algum motivo – lesão, viagem, falta de tempo –, acham que o mundo vai acabar. Cabe a nós, profissionais, ficarmos atentos e chamar a atenção em caso de necessidade” afirma o professor de educação física e personal trainer Leonardo Barbosa, da Reebok Sport Club, de São Paulo.

Atletas de todos os níveis de performance correm o risco de sofrer da síndrome do excesso de treinamento. Mas são considerados altamente suscetíveis ao desenvolvimento do quadro: indivíduos muito motivados, atletas de alto rendimento, pessoas que retornam precocemente aos treinos (antes de estarem completamente recuperadas de suas lesões), atletas e não atletas auto-treinados e pessoas com orientação técnica não qualificada.

O que fazer

“Por mais que a atividade física seja prazerosa, é importante entender que ela é apenas uma parte da vida. Pode até ter um grau de importância alto para você, mas não a ponto de torná-lo dependente”, alerta o psicólogo do esporte José Anibal Azevedo Marques, da Interação Psicologia e Esporte, de São Paulo.

Em caso de parada por orientação médica, respeite o período proposto para a recuperação. Se o problema for falta de tempo na agenda, tente marcar um determinado dia para a volta. Trace um plano gradual para o retorno e trabalhe sua determinação para cumprir o compromisso com você mesmo. “Nada está perdido. Não vão ser duas ou três semanas de afastamento que irão acabar com sua vida atlética”, reforça Leonardo Barbosa.

Para compensar o fato de não poder praticar sua atividade preferida momentaneamente, vale buscar alternativas: desde técnicas de relaxamento até outros exercícios que possam ser executados sem agravar possíveis lesões existentes.

“Se você machucou o joelho, por exemplo, procure trabalhar os membros superiores”, sugere o professor Leonardo.

A tradutora e intérprete de mandarim e inglês Venuza Ho, de 26 anos, de São Paulo, soube lidar bem com sua parada obrigatória. Acostumada a correr com frequência nos últimos quatro anos, ela ficou impossibilitada de praticar a atividade por dois meses devido a uma pequena lesão após a Maratona do Rio de Janeiro, em julho. “Fiquei triste, mas sabia que era temporário. Aproveitei a oportunidade para focar em outras coisas, como estudar para um novo vestibular. Para não ficar parada completamente, fui pedalar”, diz. Aliviada por não sentir mais dores, ela já retomou os treinos e programa uma nova prova de longa distância – mas somente para o ano que vem.

Por Yara Achôa